terça-feira, 15 de março de 2011

Produção Textual

Baseados no Apólogo de Machado de Assis, a professora de Português Francisca das Graças, solicitou aos alunos do 9º ano a criação de apólogos para desenvolver a leitura, escrita, interpretação e produção textual.

Vejam a seguir:



Aluno: Bill Clinton Rocha Silva 9° ano C
A lousa e o Giz



Certo dia, a Lousa e o Giz, começaram a discutir quem surgiu primeiro.
O Giz disse:
-Fui eu.
A Lousa falou:
-Mentira quem surgiu primeiro fui eu.
-Porque se eu não existisse primeiro aonde você iria riscar?
O Giz respondeu:
-Primeiro me criaram, pensaram,pensaram, e disseram:agora vamos criar a Lousa!
A Lousa furiosa falou:
-Isso tudo é mentira.
O Giz desmentiu ela na mesma hora.
-É verdade, porque eu iria mentir.
-Pois vamos perguntar ao Apagador.
-Pois vamos Giz.
A Lousa foi logo falando:
-Apagador, quem surgiu primeiro fui eu ou o Giz?
-Eu não sei dizer Lousa porque eu nunca me fiz essa pergunta.
-Obrigada Apagador.
O Giz avistou o Pincel e foi falar com ele.
O Giz fez a mesma pergunta ao Pincel
-Pincel, quem surgiu primeiro fui eu ou a Lousa?
-Pra mim fui eu, não foi vocês.
Tiveram muita raiva e foram embora.
A Lousa falou:
-Giz vamos esquecer esse assunto e continuar sendo amigos.
-Tá certo, mais quem surgiu primeiro fui eu e ponto final.

Moral: A união é o que importa, pois temos que ter amigos, se não tivermos nossa vida estará incompleta.

 
 
 
 
Aluna: Gabriela Mendes Barros - 9º ano C

A Carne e a Unha

Um dia, a carne e a unha estavam brincando, como sempre, juntas. Se divertiam com várias brincadeiras , sendo que o inesperado aconteceu com a carne, pois, ao esconder-se, depara-se com um alfinete afiado dentro de uma caixinha. Mas nada aconteceu-lhe-a, pois sua amiga, a unha, não deixou que nada à deparasse.

Na escola, a professora propôs trabalhos de dupla sobre os animais vivos do ambiente. Marcou-se o dia em que seria realizada a tarefa e ao caminharem por um terreno, foram surpreendidas por uma imensa rocha. A carne, ao invés de proteger sua amiga, escondeu-se atrás dela. Essa por sua vez se machucou toda.

-- Por que tu fizestes isto comigo? Tanto que eu fiz por ti e nada tu fazes por mim! – chorou a unha.

A carne, toda sem graça, ficou arrependida e nunca mais falou com a unha, esta passou o resto de sua vida feia, torta e toda rachada.

Numa manhã, perguntaram a unha como estava a carne, e ela, com tristeza respondeu:

-- Não sei. Pois ela não era minha amiga, ela era minha sombra: só me seguia quando o sol brilhava.



Aluna: Juliana - 9º ano

O garfo e a faca



Certa manhã em uma cozinha bem aparelhada e organizada deu-se uma discussão entre o garfo e a faca, cada um querendo mostrar suas utilidades. O garfo muito elegante e reluzente disse para a faca.
-Somos vizinhos e companheiros de tantas horas, mais a minha função é saciar a fome de muita gente, por isso devo ter lugar de destaque na mesa.
A faca então respondeu:
-Querido amigo garfo, eu também faço isso, pois nestas ocasiões estou com você, portanto mereço também um lugar de honra.
O garfo muito firme disse:
-Não, você apenas corta, a comida fica no prato, a missão maior é a minha.
A faca retrucou:
-Mas você precisa da ajuda de alguém, você por si só, não faz nada.
O garfo, mais uma vez falou:
-É simples, se perguntares, a alguém qual de nós dois é mais necessário, a resposta é obvio vai ser eu.
A faca em sua simplicidade e com sua navalha pequena e quase não notável falou:
-Ora amigo garfo, seja mais humilde, veja minha utilidade não só na mesa, mas em muitas situações do dia-a-dia.
O garfo neste momento ficou analisando o que a faca tinha dito e falou:
-É,você tem razão, me desculpe pelo meu egoísmo e pensando bem você é bem mais útil do que eu.
O garfo falou amigavelmente:
-Não vamos mais falar de nossa capacidade e sim da nossa amizade e companheirismo de talheres, pois já enfrentamos juntos vários momentos de mau humor e palavras grosseiras que ouvimos ao cortar ou furar alguém sem querer.
Então, chegou alguém e os guardou em uma gaveta de um armário e lá eles ficaram a pensar silenciosamente, cada um tem sua importância dentro do seu espaço, capacidade e limites quem ninguém é mais importante que o outro, o que importa é a amizade e não o egoísmo.


Moral: Ninguém é mais importante de que ninguém !



Aluna: Paloma - 9º ano
O ferro e o cabide



Um ferro e um cabide viviam brigando, pois eles queriam saber qual dos dois era o mais importante e falavam.
- Eu sou o mais importante, pois eu passo a roupa para ela não ficar amarrotada.
O cabide respondeu.
- Eu é que sou o mais importante, sem mim a roupa iria ficar amassada e não daria para vestir.
Eles começaram a perguntar para saber qual deles era o mais importante, então eles perguntaram para a camisa.
- Camisa, qual de nós dois é o mais importante, eu ou o cabide?
A camisa sem saber o que fala permaneceu calada então o ferro falou.
- Claro que sou eu.
O cabide sem palavras também permaneceu calado. Então o ferro falou.
- Eu sou o mais importante por que você não enxergar que sou eu.
Permanecendo calado o cabide, quando eles ouviram a tábua falar.
- Vocês podem parar com isso eu estou ficando com dor de cabeça.
O ferro perguntou para a tábua qual era o mais importante.
A tábua falou.
- Os dois. Imagine se vocês não existissem como iriam ficar as roupas todas amassadas e aonde iriam empendurá-las, ficariam jogadas por ai. Depois do que a tábua tinha dito eles perceberam que os dois são importantes nem um é mais nem menos que o outro e assim eles pararam com a briga e ficaram amigos.


Moral-Nunca pense que você é melhor nem pior que outro, pois todos somos iguais.



Aluna: Andreza - 9º ano
As canetas

Um belo dia duas canetas brigando quem era mais bonita. A vermelha disse eu é que sou mais bonita e tenho uma linda cor,a azul revidou.
-Não, não, não eu que sou, mas bonita e faço lindos traços. Resolveram perguntar ao bocal, que nada respondeu.
-Hum, antipática. Disse a caneta vermelha.
A azul teve uma ótima idéia, quem o menino pegasse primeiro era a mais bonita,as duas concordaram.
Quando o menino chegou pegou o caderno, e depois a caneta vermelha, que logo falou:
-Eu que sou a mais bonita,em seguida pegou a caneta a azul que falou:
-Agora você vai ser guardada e eu vou ficar aqui,então eu que sou mais bonita.O pobre do caderno já com uma baita dor de cabeça disse:
-Calem a boca,mas antes alguém tem um remédio para dor de cabeça,olhem eu que sou mais bonito,eu que sou mais importante e sinceramente o mais caro,os dois com muita vergonha se calaram e voltaram a fazer seu trabalho.

Moral:Para evitar é melhor o silêncio.

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